Síndrome do Pânico
Entre os transtornos de comportamento que tomam conta da sociedade hodierna, com enormes prejuízos para a saúde do indivíduo e da comunidade geral, a síndrome do pânico apresenta-se, cada vez, mais generalizada.
Vários fatores endógenos e exógenos contribuem para esse distúrbio que afeta grande e crescente número de vítimas, especialmente a partir dos vinte anos de idade, embora possa ocorrer em qualquer período da existência humana.
A descarga de adrenalina, avançando pela corrente sanguínea até o cérebro no ser humano, produz-lhe o surto que pode ser de breve ou de larga duração.
Trata-se de um problema sério que merece tratamento especializado, tanto na área da psicologia quanto da psiquiatria, mediante os recursos psicoterapêuticos a serem aplicados, assim como os medicamentos específicos usados para a regularização da serotonina e de outros neurocomunicadores.
No momento em que ocorre o surto, o sofrimento do paciente pode alcançar níveis quase insuportáveis de ansiedade, de desespero e de terror. Nada obstante, o fenômeno, invariavelmente, é de breve duração, com as exceções compreensíveis.
Podem ocorrer poucas vezes, o que não constitui um problema de saúde, mas, normalmente é recorrente, portanto, necessitado de tratamento.
Graças aos avanços da ciência médica, nas áreas das doutrinas psicológicas, o mal pode ser debelado com assistência cuidadosa e tranquila.
No entanto, casos existem que não cedem ante o tratamento específico, ao qual o paciente é submetido, dando lugar a preocupações mais sérias.
Sucede que, em todo problema na área da saúde ou do comportamento humano, o enfermo é sempre o Espírito que se encontra em processo de recuperação do seu passado delituoso, experienciando as consequências das ações infelizes que se permitiu praticar antes do berço atual.
Renascendo com a culpa insculpida nos tecidos sutis do ser, temores e inquietações aparentemente injustificáveis, surgem de inopino, expressando-se como leves surtos do pânico.
Em consequência, por haver gerado animosidade e ressentimento, as suas vítimas, que o não desculparam pelas atitudes perversas que lhe padeceram, retornam pelo impositivo das afinidades psíquicas e morais, estabelecendo conúbios de vingança por intermédio das obsessões.
O número de pessoas em sofrimento sob os acúleos das obsessões produzidas por desencarnados é muito maior do que parece.
É natural, portanto que, nesses casos, a terapêutica aplicada mais eficaz não resulte nos propósitos desejados, tais sejam, a cura, o bem-estar do paciente...
Torna-se urgente o estudo mais cuidadoso da fenomenologia mediúnica, das interferências dos Espíritos nas existências humanas, a fim de serem melhor compreendidos os distúrbios psicopatológicos, dessa maneira, facultando-se existências saudáveis e comportamentos equilibrados.
* * *
Anteriormente confundido com a depressão, o distúrbio do pânico foi estudado mais detidamente e, após serem analisadas todas as síndromes, foi reclassificado, a partir de 1970, como sendo um transtorno específico, recebendo orientação psicoterapêutica de segurança.
Pode acontecer que, num surto do distúrbio do pânico, de natureza fisiológica, os inimigos espirituais do paciente aproveitem-se do desequilíbrio emocional do seu adversário e invistam agressivamente, acoplando-se-lhe no perispírito e produzindo, simultaneamente, a indução obsessiva.
Trata-se, portanto, de uma problemática mais severa porque são dois distúrbios simultâneos, que exigem mais acurada atenção.
Nesse sentido, a psicoterapia espírita oferece recursos valiosos para a recuperação da saúde do enfermo.
Concomitante ao tratamento especializado na área da medicina, as contribuições fluídicas, mediante os passes, a água magnetizada ou fluidificada, as leituras edificantes e a meditação, a prece ungida de amor e de humildade, os socorros desobsessivos em reuniões especializadas, sem a presença do paciente, oferecem os benefícios de que necessita.
Face ao débito moral ante as Leis da Vida, é indispensável que o padecente recupere-se espiritualmente, por meio da vontade para alterar a conduta para melhor, envidando esforços para sensibilizar a sua vítima antiga, afastando-a através da paciência, da compaixão e da solidariedade.
O distúrbio do pânico é transtorno cruel, porque durante o surto pode induzir o paciente ao suicídio, conforme sucede com relativa frequência, em razão do desespero que toma conta da emoção do mesmo.
O hábito da oração e o recurso das ações em favor do próximo em sofrimento constituem uma admirável medicação preventiva às investidas dos Espíritos inferiores, equilibrando as neurotransmissões e facultando a manutenção da harmonia possível.
A reencarnação é, graças a isso, o abençoado caminho educativo para o Espírito que, em cada etapa, desenvolve os tesouros sublimes da inteligência e da emoção, da beleza e do progresso, avançando com segurança na conquista da plenitude que a todos está reservada.
As enfermidades, especialmente as de caráter emocional e psiquiátrico constituem, assim como outras orgânicas de variadas expressões, desde as degenerescências genéticas até as de caráter infeccioso, os métodos educativos e reeducativos para o discípulo da Verdade.
A cada erro cometido tem lugar uma nova experiência corretiva, de forma que a consciência individual, em se harmonizando, possa sintonizar com a Consciência Cósmica, numa sinfonia de incomparável beleza.
Somente, portanto, existem as doenças porque permanecem enfermos em si mesmo os Espíritos devedores.
* * *
Seja qual for a situação em que te encontres na Terra, abençoa a existência, conforme se te apresente.
Se dispões de saúde e desfrutas de bem-estar, multiplica os dons da bondade e serve, esparzindo alegria, sem o desperdício do tempo em frivolidades e comprometimentos perturbadores.
Se te encontras enjaulado em qualquer forma de sofrimento, bendize o cárcere que te impede piorar a situação evolutiva, evitando que novamente derrapes nos desaires e alucinações.
O corpo é uma dádiva superior que Deus concede a todos os infratores, a fim de que logrem a superação da argamassa celular para cantar as glórias imarcescíveis do Amor completamente livre.
Joanna de Ângelis
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã do dia 30 de outubro de 2012, em Sydney, Austrália. Em 9.11.2012.
Extraída do endereço: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=305
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Síndrome do Pânico
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Você é Você Mesmo?
Grande
parte das pessoas não se conhece, vive ou imita a realidade dos outros. Forma,
assim, uma massa amorfa, sem personalidade definida, “conhecida como massa de
manobra”.
Fica
muito longe a realidade preconizada, há dois mil anos, por Jesus: “Amar ao
próximo como a si mesmo” (1). Sócrates, o filósofo grego, acerca de
quatrocentos anos antes de Cristo, já ensinava: “Conheça-te a ti mesmo.” Quanto
é difícil o aprimoramento da alma humana!
Por que demorar tanto? A resposta é simples: Porque tem o
livre-arbítrio. Para que se tenha mérito faz-se imprescindível a
conscientização do indivíduo. Cada um tem o seu tempo de despertamento para o que
transcende os limites da materialidade. Tudo o que é material é impermanente, inclusive
o corpo físico, a finalidade é a de servir de suporte para a elevação
espiritual.
O patrimônio que se leva para o outro lado da vida é somente o resultado das experiências vividas. Quando positivas proporcionam a paz e a satisfação do dever cumprido; quando de resultado infeliz, a insatisfação e o arrependimento da oportunidade desperdiçada.
O patrimônio que se leva para o outro lado da vida é somente o resultado das experiências vividas. Quando positivas proporcionam a paz e a satisfação do dever cumprido; quando de resultado infeliz, a insatisfação e o arrependimento da oportunidade desperdiçada.
A
governança de uma pessoa sobre outra somente é compreensível se esta for
incapaz, limitada, nonsense. Não cabe à
pessoa sadia aceitar o que vem de fora de si, sem análise e sem reflexão. As conhecidas peneiras de Sócrates ajudam
consideravelmente: É verdade? É bom? É
necessário? Quem se dá a esse
trabalho diante das ofertas e das imposições do Mundo? Estas que podem levar o indivíduo a sofrer
algum revés, com a possível consequência de lhe custar altos estipêndios,
quando não monetários, emocionais? É preciso apanhar para aprender?
Necessariamente não!
Fiar-se
em tudo o que se oferece, sem reflexão já não pode ser admitido pelo homem e
mulher destes tempos modernos, de tanta inteligência e tecnologia, no entanto,
o senso moral amolentado, que aparece avultado; respeitadas às exceções.
Achar
que pode aquilo ou aquilo outro porque todo mundo faz. Achar que deve possuir
isso ou aquilo porque todo mundo tem. É bem próprio da insensatez. A expressão
todo mundo faz ou tem é apenas uma força de expressão que não significa nada.
Não tem nenhuma sustentação. Não se pode mirar a tranquilidade e a lucidez da
consciência em base tão inútil. O tal do niilismo.
Não
há possibilidade de amar ao próximo antes de amar a si mesmo. Ninguém pode
oferecer a outrem o que não possui. Portanto,
ninguém faz amor. Na essência, o que se denomina amor é conquista que requer
muito esforço e sacrifício e só é existente no exercício do bem.
A
fé é algo de foro íntimo que pode ser manifestada coletivamente, no entanto,
ninguém precisa ser guiado, não há necessidade de intermediário, cada indivíduo
é autônomo. O deotropismo é
natural. As lideranças devem demonstrar
exemplos através dos recursos morais e condutas retas, segui-las é sempre
decisão particular. Não se pode atribuir a outrem a responsabilidade pela
condução da própria vida.
A
mensagem de Jesus e o pensamento de Sócrates, embora, antigos no tempo, são tão
atuais que parecem que foram ensinados agora mesmo.
(1) – Mateus, 22:39
Dorival da
Silva
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
O Mundo em Transição
Vivemos
num mundo de expiação e provas, o que
quer dizer que o mal predomina entre
a sua população. Na continuidade do tempo, o próximo estágio será o de regeneração – onde as almas que ainda têm o
que expiar adquire novas forças, repousando das fadigas da luta. (1) Como e
quando se dará essa mudança? Se existe
uma transição fatos serão notados. Alguma coisa se modificará. Algo novo deverá
surgir.
O
Planeta na sua constituição física também é um elemento vivo. Sofre modificações constantes, evolui
incessantemente. Considerando os
habitantes, centrando análise somente nos seres humanos, tudo se dá em
dinamismo frenético. Nenhuma pessoa é exatamente igual no próximo minuto em
relação ao que era no minuto anterior, mesmo dormindo. Há modificações intermináveis na estrutura
física e há vibrações inexplicáveis, por ora, na estrutura espiritual.
Existe
o reflexo de uma estrutura na outra, mas sempre prevalece a espiritual, vez que
esta carrega a inteligência, a vontade e a consciência. O ser espiritual sobrevive à matéria, no
entanto, precisa dela para sua experimentação.
No atendimento às suas necessidades desenvolve a inteligência e para
conviver com seus iguais -- em melhores condições -- cria ambiente de
confiança, de segurança, através do respeito aos outros, desenvolvendo o
sentimento e a emoção, suportando e sendo suportado, avançando e recuando em
seus ímpetos, dominando o orgulho e o egoísmo.
Por
isso se nasce muitas vezes, para vivências e ajustes, vive-se no ambiente que
construiu ou ajudou a fazê-lo, sofrendo as consequências do que implementou direta ou indiretamente. É a escola da vida. Aprendendo com as suas próprias construções,
experimentando o resultado de seus próprios feitos. Seja na vida presente ou
futura, o ser pensante, o ser espiritual é o mesmo, sempre reencontra com suas
obras.
Chega
um momento que tanto o Planeta como os habitantes sofrem uma modificação de
maior intensidade, um ciclo novo, porque tudo evolui, é da Lei de Progresso.
Esta ocorre independente da vontade ou entendimento de qualquer criatura.
A
transição da Terra para a condição de mundo regenerado está em andamento,
muitos de seus moradores, com milênios de experiência e que não mais se
enquadram nas condições do novo ambiente, porque renitentes no mal e sem
expectativa de modificação moral dentro desse novo contexto, serão exilados
para mundo em início de trajetória evolutiva, como este Orbe foi em era recuada,
aos tempos do homem da pedra lascada.
Toda
reformulação, em qualquer coisa estabelecida, requer um revolução, um remover
das coisas antigas prestáveis ou não, que gera incômodo aos envolvidos, como
numa reforma de casa, e como todos os habitantes da Casa-Terra estão
comprometidos nessa melhoria, então todos sofrem os seus efeitos, cada um à sua
cota de comprometimento.
O
tempo passa, dos desarranjos e dos desconfortos da reforma ninguém se importa
mais, se estiverem residindo em morada mais bonita, confortável e feliz, mesmo
que essa demora trabalhosa e de muito sacrifício seja de décadas ou
séculos. O importante é a conquista dos
recursos morais suficientes para merecer a moradia feliz. Quem não se propuser à conquista de valores
através dos esforços no bem e preferir a renitência no mal, naturalmente se
elege para buscar paragem correspondente à sua condição. Não será mais no
planeta Terra. Sempre haverá a
oportunidade do recomeço em algum lugar. Deus é misericórdia. Oferece o que é justo ao aprimoramento de
seus filhos.
A
transição para a Nova Era está em andamento, quem tem olhos de ver...
(1)
- O Evangelho
Segundo o Espiritismo, cap. III, item 4 – Allan Kardec
Dorival da Silva
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O Evangelho fora dos templos
JOSÉ PASSINI
passinijose@yahoo.com.br |
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sábado, 27 de outubro de 2012
Finados! Dias dos Mortos?
Fisicamente,
aquele que visitamos em câmara ardente e despedimos em exéquias, realmente não
está mais ombreando conosco, permanece-nos na lembrança. É correto
homenageá-los em dias próprios? Nada a
reprovar. No entanto, podemos fazer isso diariamente ou em muitas oportunidades,
através da prece diária, quando não, em datas outras, como aniversário, período
Natalino...
“Os
Espíritos são sensíveis à lembrança que deles guardam os que lhes foram caros
na Terra? ‘Muito mais do que podeis
imaginar. Se são felizes, essas lembranças lhes aumenta a felicidade; se são
infelizes, serve-lhes de lenitivo.’ ‘O
dia da comemoração dos mortos tem algo de mais solene para os Espíritos? Eles
se preparam para visitar os que vão orar sobre os seus despojos? ‘Os Espíritos atendem ao chamado do
pensamento, tanto nesse dia como nos outros’. ‘O dia de finados é, para
eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas? Nesse dia, eles se reúnem em maior número nos cemitérios, porque maior
é o número de pessoas que os chamam. Mas
cada Espírito só comparece ali pelos seus amigos e não pela multidão dos
indiferentes.’ ‘Sob que forma aí
comparecem e como os veríamos, se pudessem tornar-se visíveis? Aquela sob a qual eram conhecidos em vida.”
(1)
As
indagações acima e as respostas dos Espíritos reveladores da vida em outra
dimensão são muito esclarecedoras, mas outras conjecturas surgem que nos levam à
reflexão. E no caso daquele em que
lembramos no dia convencionado à homenagem dos chamados mortos estiver
reencarnado e convivendo junto aos seus entes queridos, agora como um neto ou
um bisneto? Como seria? Agora tem outro nome? É outra personalidade?
A
fé raciocinada (a Doutrina Espírita) nos permite a reflexão. Outrora era conhecido como José, nesta oportunidade
se chama Antônio, conquanto as personalidades diferentes tratam-se do mesmo ser
espiritual. Se lá à beira da lápide
homenageamos o ente que conhecíamos com um nome e ele tem outro, numa nova
existência física, que não temos conhecimento, a prece, o pensamento de saudade
atinge-o de mesma forma, porque não importa como ou onde esteja, é a mesma
individualidade.
Como
se daria isso? Estando o Espírito na
vida errante (espiritual), que lhe é a natural, estaria ciente: veria os seus
homenageadores e sentiria as suas intenções emocionais; e estando num outro
corpo (reencarnado), não estaria consciente da ocorrência como na situação
anterior, mas sentiria a emoção, ou a alegria benfazeja que não saberia
explicar, independentemente de ser criança ou adulto. Será que nunca sentimos
uma emoção ou uma alegria que desconhecemos de onde surgiu? Os que estão na vida espiritual também oram
por nós. A vida é via de duas mãos!
A homenagem aos que amamos é muito
importante, em qualquer circunstância é uma demonstração de afeto, doação de
amor, sem nenhuma outra conotação que não seja a de amar.
(1) – O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – Questões: 320, 321
e 321 - a e b.
Dorival da Silva
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Brasil - Eurípedes Barsanulfo
Irmãos Queridos.
Diante dessa crise que se
abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos
brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus
companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de
estímulo. Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão
sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias
estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa
captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua
interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem
peculiares.
Estamos convidando todos
os espíritas para se engajarem nesta campanha. Há urgente necessidade de que a
fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações.
A onda de pessimismo, de
descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem
intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em
qualquer nível, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus
anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse
clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos
altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do
desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da
esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as
forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem
engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir
coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no
nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no
concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar.
Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos
deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.
O desânimo e seus
companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos
e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria
comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras
vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por
agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o
ser humano antes da luta. Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se
muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever de lutar
pela transformação deste estado geral.
Que cada Centro, cada
grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa
psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas
provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de
esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam
fazê-lo, transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o
nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o
nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso.
São essas forças que
impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor
e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor.
Meus irmãos, o mundo não
é uma nau à matroca. Nós sabemos que "Jesus está no leme!" e que não
iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e
prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo.
Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de
fazê-lo.
Sobre tudo transmitindo o
esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a
solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho
abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos
almejado. E não esqueçamos de que, se o Brasil "é o coração do
mundo", somente será a "pátria do Evangelho" se este Evangelho
estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós".
Eurípedes
Barsanulfo
Mensagem recebida no Centro Espírita "Jesus no Lar"
Médium - Suely Caldas Schubert
Mensagem recebida no Centro Espírita "Jesus no Lar"
Médium - Suely Caldas Schubert
Ctba-Pr 26/08/2012
Observação: e-mail, com a data de 31.08.2012
sábado, 13 de outubro de 2012
Trabalhemos enquanto há tempo
Trabalhemos enquanto
há tempo
há tempo
Cairbar Schutel (Espírito)
Irmãos e Amigos no ideal do bem!
Que o Senhor nos guie e proteja!
Não poderia deixar de agradecer-lhes a lembrança carinhosa que me dispensaram por ocasião do evento que comemorou minha entrada na existência terrena nessa última encarnação. Todavia, sentir-me-ia constrangido de manifestar-me pessoalmente diante de tantas homenagens, quando apenas cumpri meu dever, conquanto tenha sido representado por amigos muito queridos, Wallace e Urbano.
Para o verdadeiro cristão e espírita, o maior laurel é o trabalho realizado em prol de sua própria elevação moral e do amor dispensado aos mais necessitados. Em virtude disso, permitam-me, com o carinho de irmão, externar meu pensamento.
Confesso-lhes que vejo, com alguma preocupação, o destino dos irmãos de ideal espírita encarnados no planeta. Percebo que o entusiasmo com o conhecimento, aliado ao trabalho prático, dos iniciadores do movimento espírita nos seus primórdios, não se reflete nos continuadores atuais da grande obra iniciada pelo grande Codificador, Allan Kardec.
Com muitas e louváveis exceções, grande parte dos espíritas mantêm-se amodorrados em relação à verdadeira vivência cristã. Nunca houve tanta facilidade de adquirir conhecimento através da literatura espírita, que convida à renovação, ao estudo, à análise da ciência, que avança sempre. Entretanto, todo esse acervo destina-se mais às prateleiras individuais, enquanto o discurso, conquanto baseado no Evangelho de Jesus ou em outras fontes de informação, permanece no reino da palavra, sem a consequente aplicação prática, apesar dos grandes exemplos que nos foram proporcionados pela bondade de Jesus, enviando seus prepostos às lides terrenas.
No imenso teatro do mundo, campeia o sofrimento e a dor, a ignorância e o desinteresse, o egoísmo e o orgulho, a vaidade e a cobiça, os vícios e o prazer, entre tantas outras imperfeições morais do gênero humano. Debalde o Alto tem enviado seus colaboradores com a missão de alertar aos encarnados, que ouvem, entendem, mas prosseguem insensíveis ao chamado do Bem.
Tal se as lições luminosas trazidas pelo Mestre nos inolvidáveis e alegres dias que marcaram sua passagem pelo planeta, agora aclarados pela vinda do Consolador ao mundo — mostrando a realidade da vida imortal, da comunicação entre as esferas material e espiritual, da lei das vidas sucessivas, que permite ao Espírito aprender sempre e ao mesmo tempo reparar os erros cometidos, caminhando para a perfeição —, como se houvesse proporcionado certo comodismo entre os seguidores da Terceira Revelação, ao considerar que todos esses conhecimentos lhes permitissem utilizar o tempo — esse auxiliar valioso — como melhor lhes aprouvesse, visto que, se estamos todos em evolução e se temos o tempo a nosso favor, não há motivos para pressa.
Desse modo, uma contradição se estabelece entre os espíritas. Detentores de informações valiosíssimas, permanecem acomodados, aproveitando a existência e se omitindo de esforços para vencer as más inclinações e as imperfeições morais que ainda lhes exornam o caráter, sob o pretexto de que terão outras encarnações para tal mister.
Enquanto tal estado de coisas se processa, queridos irmãos, outros segmentos da sociedade, praticantes de outras denominações religiosas, ganham corpo e energia, procurando com entusiasmo e disposição merecer o propalado “Reino dos Céus”.
Reconheço que no movimento espírita existe muita gente que trabalha com vigor, buscando a própria iluminação e estendendo seu conhecimento aos irmãos que tanto necessitam de orientação e amparo.
Trago a intenção, com essas palavras, talvez um tanto duras mas necessárias, de acordá-los para as realidades maiores, visto que nossa maior vitória é a da própria elevação moral.
Irmãos de ideal espírita! Não nos esqueçamos de que através do advento do Espírito de Verdade somos os herdeiros do Consolador Prometido, recebendo importantíssimos esclarecimentos para serem repassados aos demais habitantes da sociedade em que estamos inseridos, pois a candeia não pode ser colocada sob o candeeiro, mas sobre o velador, para iluminar a todos.
Como seguidores do Espiritismo, a nova doutrina, em “O Evangelho segundo o Espiritismo” somos comparados aos trabalhadores da última hora, isto é, aqueles que, chegando por último, têm pressa para trabalhar, demonstrando maior devotamento na execução do serviço. Esta é uma realidade, meus irmãos, desde que façamos jus ao salário que vamos receber ao final da jornada.
Deixo aqui, portanto, meu apelo: Trabalhemos, meus irmãos, enquanto há tempo, com devotamento e abnegação, coragem e alegria, procurando disseminar a paz e a esperança em todos os momentos, no aproveitamento desse final de ciclo.
Grandes transformações irão acontecer nesse encerramento de uma Era e consequente início de outra, a Era de Regeneração, que trará uma nova e melhor vida para quantos conseguirem permanecer aqui no planeta Terra. Para isso, grandes levas de Espíritos iluminados os auxiliarão nessa tarefa de levarem o conhecimento a todos os necessitados de paz e luz.
Contem conosco.
Que o Senhor da Vida e da Seara nos ilumine cada vez mais, dando-nos forças e coragem na travessia das provações, para alcançarmos o “Reino de Deus” que, segundo o Mestre, não está aqui ou ali, mas está dentro de cada um de nós.
Recebam o abraço amigo do servidor devotado,
Cairbar Schutel
(Mensagem recebida por Célia Xavier de Camargo, em Rolândia-PR, em 24/9/2012.)
Extraída da Revista Eletrônica "O Consolador": http://www.oconsolador.com.br/ano6/281/correiomediunico.html
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