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quinta-feira, 8 de junho de 2017

VONTADE

VONTADE

Comparemos a mente humana — espelho vivo da consciência lúcida — a um grande escritório, subdividido em diversas seções de serviço.

 Aí possuímos o Departamento do Desejo, em que operam os propósitos e as aspirações, acalentando o estímulo ao trabalho; o Departamento da Inteligência, dilatando os patrimônios da evolução e da cultura; o Departamento da Imaginação, amealhando as riquezas do ideal e da sensibilidade; o Departamento da Memória, arquivando as súmulas da experiência, e outros, ainda, que definem os investimentos da alma.

Acima de todos eles, porém, surge o Gabinete da Vontade.

A Vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.

A Divina Providência concedeu-a por auréola luminosa à razão, depois da laboriosa e multimilenária viagem do ser pelas províncias obscuras do instinto.

Para considerar-lhe a importância, basta lembrar que ela é o leme de todos os tipos de força incorporados ao nosso conhecimento.

A eletricidade é energia dinâmica.

O magnetismo é energia estática.

O pensamento é força eletromagnética.

Pensamento, eletricidade e magnetismo conjugam-se em todas as manifestações da Vida Universal, criando gravitação e afinidade, assimilação e desassimilação, nos campos múltiplos da forma que servem à romagem do espírito para as Metas Supremas, traçadas pelo Plano Divino.
A Vontade, contudo, é o impacto determinante.

Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina.

O cérebro é o dínamo que produz a energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria; no entanto, na Vontade temos o controle que a dirige nesse ou naquele rumo, estabelecendo causas que comandam os problemas do destino.

Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos séculos de reparação e sofrimento, a Inteligência pode aprisionar-se na enxovia da criminalidade, a Imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a memória, não obstante fiel à sua função de registradora, conforme a destinação que a Natureza lhe assinala, pode cair em deplorável relaxamento.

Só a Vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito.

Em verdade, ela não consegue impedir a reflexão mental, quando se trate da conexão entre os semelhantes, porque a sintonia constitui lei inderrogável, mas pode impor o jugo da disciplina sobre os elementos que administra, de modo a mantê-los coesos na corrente do bem.

Mensagem extraída da obra: Pensamento e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 2, em 1958.

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Reflexão: O Benfeitor Emmanuel para explicar a Vontade faz um esboço da mente humana, algo extraordinário para o estudante da Doutrina Espírita, portanto, aqueles que estão ávidos pelos conhecimentos mais aprofundados da alma e seus poderes que precisam de disciplina e ordem, fundamentais para se alcançar as vitórias sobre si mesmo, libertando o Espírito para alçar voos maiores rumo a plenitude espiritual. 

O Orientador Espiritual traça uma comparação da mente com um escritório, dá significado funcional para os departamentos: Desejo, Inteligência, Imaginação e Memória, estando a Vontade numa condição gerencial dessas forças que sem disciplina levam a alma a atraso evolutivo significativo, com prejuízos enormes na sua economia espiritual.

Emmanuel ensina que: “Só a Vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito.”  Dando com precisão as consequências que poderão os departamentos da mente sem o controle da Vontade gerarem: “Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos séculos de reparação e sofrimento, a Inteligência pode aprisionar-se na enxovia da criminalidade, a Imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a Memória, não obstante fiel à sua função de registradora, conforme a destinação que a Natureza lhe assinala, pode cair em deplorável relaxamento.”

O fecho da lição é muito revelador de algo substancial ao entendimento do estudante: “Em verdade, ela (a Vontade) não consegue impedir a reflexão mental, quando se trate da conexão entre os semelhantes, porque a sintonia constitui lei inderrogável, mas pode impor o jugo da disciplina sobre os elementos que administra, de modo a mantê-los coesos na corrente do bem.” 

Assim, leva á compreensão do ensinamento de Paulo, o aposto, quando enuncia: Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. (1 Coríntios 6:12).”  É a Vontade em ação.


                                                                   Dorival da Silva

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Candeia sob o alqueire


Candeia sob o alqueire

1. Ninguém acende uma candeia para pô-la debaixo do alqueire; põe-na, ao contrário, sobre o candeeiro, a fim de que ilumine a todos os que estão na casa.  (Mateus, 5:15.)

2. Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente.  (Lucas, 8:16 e 17.)

O Evangelho Segundo o Espiritismo -  Não ponhais a candeia debaixo do alqueire – capítulo XXIV



Reflexão:

       Dois registros de ensinamento verbal de Jesus, que os evangelistas Mateus e Lucas escreveram posteriormente, sendo que Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus, fez suas anotações em pesquisa que realizou depois da morte do Senhor em suas jornadas junto aos Apóstolos e outras pessoas que tiveram proximidade com Ele e Dele ouviram ensinamentos.

       A candeia precisa estar sobre o candeeiro, para que ilumine a todos que estão na casa. A candeia podemos considerar todas as pessoas que compreenderam a mensagem de Jesus e faz esforço para vivê-la, se transformando em verdadeiro Cristão. Assim, estarão naturalmente elevadas até ao candeeiro, que são as lideranças de grupos pequenos ou grandes, íntimos ou públicos, onde exercerão as influências modificadoras com esclarecimento, consolo, orientação, sem, no entanto, pretender tomar conta da vida das pessoas, pois esta não é a condição do verdadeiro líder cristão.

      Em se tratando da Doutrina Espírita, precisa-se considerar a sua condição de consoladora pelos conhecimentos e libertadora pela lucidez.

       Antes de desejar iluminar os outros é necessário iluminar-se, conquistar virtudes pelo trabalho no bem, pelos esforços de angariar recursos espirituais. A caridade ensinada por Jesus é o caminho.

       O único combustível capaz de alimentar a luz da candeia cristã é a verdade que flui do Criador, através dos corações enobrecidos, que superaram o egoísmo, a vaidade, a presunção, o desejo de poder, o vício do aplauso, a necessidade de reconhecimento.     É o vencedor do mundo.

         Preparemo-nos para que possamos arder com o combustível Divino, levando a luz da mensagem do Cristo, não somente com as letras do Evangelho, mas como archote luzente de valores que contagia outros corações a seguirem o rastro luminoso iniciado pelo Divino Pastor.

          A candeia precisa estar no candeeiro...

                                     Dorival da Silva

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

DIVULGAÇÃO ESPÍRITA

DIVULGAÇÃO ESPÍRITA

Bezerra de Menezes

Filhos, o Senhor nos abençoe. Efetivamente, as vossas responsabilidades no plano terrestre vos concitam a trabalho árduo no que se refere à implantação das ideias libertadoras da Doutrina Espírita a que fomos trazidos a servir.

Em verdade, nós outros, os amigos desencarnados, até certo ponto, nos erigimos em companheiros da inspiração, mas as realidades objetivas são vossas, enquanto desfrutardes as prerrogativas da encarnação.

Compreendamos que a vossa tarefa na divulgação do Espiritismo é ação gigantesca, de que não vos será lícito desertar.

Nesse aspecto do assunto, urge considerarmos o impositivo da distribuição equitativa e plena dos valores espirituais, tanto quanto possível, em benefício de todos.

Devotemo-nos à cúpula, uma vez que, em qualquer edificação o teto é a garantia da obra, no entanto, é forçoso recordar que a estrutura e o piso são de serventia preciosa, cabendo-lhes atender à vivência de quantos integram no lar a composição doméstica.

Em Doutrina Espírita, encontramos a Terra toda por lar de nossas realizações comunitárias e, por isso mesmo, a cúpula das ideias é conclamada a exercer a posição de cobertura generosa e benéfica em auxílio da coletividade.

Não vos isoleis em quaisquer pontos de vista, sejam eles quais forem.

Estudai todos os temas da humanidade e ajustai-vos ao progresso, cujo carro prossegue em marcha irreversível.

Observai tudo e selecionai os ingredientes que vos pareçam necessários ao bem geral.

Nem segregação na cultura acadêmica, nem reclusão nas afirmativas do sentimento.

Vivemos um grande minuto na existência planetária, no qual a civilização, para sobreviver, há de alçar o coração ao nível do cérebro e controlar o cérebro, de tal modo que o coração não seja sufocado pelas aventuras da inteligência.

Equilíbrio e justiça.

Harmonia e compreensão.

Nesse sentido, saibamos orientar a palavra espírita no rumo do entendimento fraternal.

Todos necessitamos de luz renovadora.

Imperioso saber conduzi-la, através das tempestades que sacodem o mundo de hoje, em todos os distritos da opinião.

Congreguemo-nos todos na mesma formação de trabalho, conquanto se nos faça imprescindível a sustentação de cada um no encargo que lhe compete.

Nenhuma inclinação à desordem, a pretexto de manter coesão, e nenhum endosso à violência sob a desculpa de progresso.

Todos precisamos penetrar no conhecimento da responsabilidade de viver e sentir, pensar e fazer.

Os melhores necessitam do Espiritismo para não perder o seu próprio gabarito nos domínios da elevação.

Os companheiros da retaguarda evolutiva necessitam dele para se altearem de condição.

Os felizes reclamam-lhe o amparo, a fim de não se desmandarem nas facilidades que transitoriamente lhes enfeitam as horas.

Os menos felizes pedem-lhe o socorro, a fim de se apoiarem na certeza do futuro melhor.

Os mais jovens solicitam-lhe os avisos para se organizarem perante a experiência que lhes acena ao porvir e os companheiros amadurecidos na idade física esperam-lhe o auxílio para suportar com denodo e proveito as lições que o mundo lhes reserva na hora crepuscular.

Tendes convosco todo um mundo de realizações a mentalizar, preparar, levantar, construir.

Não nos iludamos.

Hoje dispondes da ação, no corpo que envergais; amanhã seremos nós, os amigos desencarnados, que vos substituiremos na arena de serviço.

A nossa interdependência é total.

Ante a imortalidade, estejamos convencidos de que voltaremos sempre à retaguarda para corrigir-nos, retificando os erros que tenhamos, acaso, perpetrado. Mantenhamo-nos vigilantes.

Jesus na Revelação e Kardec no Esclarecimento resumem para nós códigos numerosos de orientação e conduta.

Estamos ainda muito longe de qualquer superação, à frente de um e outro, porque, realmente, os objetivos essenciais do Evangelho e da Codificação do Espiritismo exigem ainda muito esforço de nossa parte para serem, por fim, atingidos.

Reflitamos: sem comunicação não teremos caminho.

Estudemos e revisemos todos os ensinos da Verdade, aprendendo a criar estradas espirituais de uns para os outros.

Estradas que se pavimentem na compreensão de nossas necessidades e problemas em comum, a fim de que todas as nossas indagações e questões sejam solucionadas com eficiência e segurança.

Sem intercâmbio, não evoluiremos; sem debate, a lição mora estanque no poço da inexperiência, até que o tempo lhe imponha a renovação.

Trabalhemos servindo e sirvamos estudando e aprendendo. E guardemos a convicção de que, na bênção do Senhor estamos e estaremos todos reunidos uns com os outros, hoje quanto amanhã, agora como sempre.


Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, recebida em 6 dez. 1969 e publicada em Reformador, abr. 1977. (Extraída o livreto: Orientação à Comunicação Social Espírita, FEB, 2ª edição – 9/2013, pág. 13/15)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Unir para sobreviver

Unir para sobreviver
    Na conjuntura atual em que a Humanidade vive momentos cruciantes em busca de caminhos que a aliviem das torturas angustiosas que a envolvem; no instante em que o homem de posse de tantos conhecimentos que lhe chegam às mãos após pesquisas ingentes; na hora em que a criatura vislumbra o seu destino grandioso em face das conquistas tecnológicas, convêm analisar que está havendo a necessidade urgente de rumos definidos para que o esforço comum não se venha a perder.

        Como antecipação às necessidades espirituais que se acentuariam na época em que vivemos, o Cristo de Deus determinou que a Consoladora Doutrina da Terceira Revelação viesse ao homem para servir-lhe de bússola orientadora a fim de que os perigos da grande viagem fossem evitando e todos, sem mais perda de tempo, aportássemos em lugar seguro.

        Sem ser obra dos homens, surge o Espiritismo como resultante do trabalho de uma plêiade de entidades desencarnadas e encarnadas, sob a tutela maior do Mestre Galileu, para nortear o caminho de todos nós.

        Chegando pela via fenomênica, que já era milenarmente usada para atestar a veracidade do chamado mundo espiritual, a torrente não se deteve apenas na comprovação da existência e possibilidade de ação sobre a matéria por parte dos desencarnados.

        Abriu extenso campo de cogitações a juízos filosóficos que deram motivo a formação de um granítico corpo doutrinário calcado na lógica e na razão.

        Como se não bastasse ter o movimento de iluminação se servido da porta fenomênica, alcançando as conclusões filosóficas, eis que a mensagem desemboca na revivescência dos ensinamentos puros vividos e deixados pelo Mestre de Nazaré – o Cristianismo.

        Com tríplice aspecto, assim, a Doutrina Espírita veio constituir o edifício granítico de três andares, formando uma unidade indivisível.

        O fenômeno é a prova, o raciocínio o caminho, a moralização a meta.

       Sem dúvida, com estas características, o Consolador veio para ficar pela eternidade afora com os homens, conforme prometera Jesus.

        No entanto, vemos hoje, com muita preocupação, que hostes* ligadas a interesses contrários ao estabelecimento do Reino Espiritual na Terra se movimentam sorrateiramente, buscando minar a obra grandiosa, a partir dos elementos que a devem viver e divulgar.

        Casados da luta ostensiva em que sempre saem derrotados, a técnica dos inimigos da Luz não é mais atacarem a descoberto.

        Usando do campo favorável que a invigilância dos espíritas permite, se imiscuem nos grupos e associações fazendo sua semeadura de cizânia.

        Instilam a vaidade aqui; espicaçam o orgulho ali; estimula a desconfiança acolá; reforçam a antipatia lá adiante, encontrando na passividade de grande parte de nossos irmãos do movimento, o caldo revigorante necessário para se fortificarem mais e mais.

        Procurando dar proporções catastróficas a pequenos incidentes naturais na marcha de almas inferiores, como somos todos nós, aumentam as predisposições de antipatia que uns passam a nutrir pelos outros...

        Utilizando os recursos da hipnose durante as horas de sono, atuam sobre as mentes desavisadas, criando-lhes quadros sugestivos de variada ordem, em que sempre buscam jogar uns contra os outros, porque têm plena consciência de que toda casa dividida não sobreviverá.

        Em face de tais ciladas, nas quais muitos têm caído ingenuamente, é que nos permitimos, em nome do Amor Cristão, a vir-vos dizer:

        Espíritas, alertai-vos contra a semente da cizânia...

        Cuidai cada um de sua leira*, não vos achando o melhor ou o imprescindível...

        Não penseis, nem por um momento que seja, que a obra é vossa e que sem o vosso concurso tudo se esboroará...

        Cristo que representa a vontade do Pai...

        Deixemos de lado posições pessoais, opiniões particulares e modos individualistas de ser, renunciando ao endeusamento do nosso eu para mergulharmos de corpo e alma na tarefa abençoada para qual todos fomos convocados e na qual todos temos o que fazer.

        Que ninguém subestime a tarefa alheia, nem procure engrandecer-se, porque no fundo, funcionamos como vasto mecanismo que às vezes não desenvolve sua ação adequadamente por falta de simples implemento como um pequeno parafuso...

        Vede com alegria o que já conseguistes realizar, mas não vos acomodeis porque ainda há muito a fazer.

        A Casa Espírita é o corpo que a Bondade Divina nos permitiu erguer. Que a façamos habitada pelo espírito do Cristo, a transparecer de nossos gestos e ações.

        Honremo-la com nossa presença frequente; iluminemo-la com o nosso estudo doutrinário constante; fortalecemo-la com nosso testemunho de trabalho permanente.

        Não foi por mero acaso que o insigne Codificador – inspirado pelo Espírito Verdade – escolheu como epíteto* doutrinário o Trabalho, a Solidariedade e a Tolerância.

        O Trabalho é a seiva de nossa vida; a Solidariedade, a manifestação do amor fraterno em nós e a Tolerância é o reconhecimento de que todos precisamos uns dos outros, como somos, para avançar.

        Grandes dificuldades já foram superadas e novas lutas se avizinham porque a leira se alarga à medida que progredimos.

        A união é palavra de ordem, nem que para tanto tenhamos que renunciar a nossas posições pessoais.

        Lembremo-nos de que a Doutrina deve estar acima de tudo.

        Sem os seus ensinos, sua ordem lógica e palavra disciplinadora, toda nossa ação pode parecer eficiente, mas não estará concorrendo para enriquecer o movimento espírita.

        O aplauso é manifestação humana perigosa porque anestesia as nossas potencialidades profundas, aprisionando-nos na jaula da vaidade.

        Recordemos que antes de mais nada é preciso buscar o reino de Deus e suas virtudes, e o resto nos virá por acréscimo...

        E o Reino de Deus não está nem ali, nem acolá, senão dentro de nós mesmos.

        Como o alcançaremos sem o exercício da dignidade cristã?

        Saibamos, por fim, que sem a união das partes, o todo perece.

        A força e a vitalidade do todo estão na razão direta da articulação harmoniosa e amorosa de todos os componentes.

        Lutai e Vigiai.

        Estudai e Amai.

        Perdoai e Trabalhai.

        Fazendo a vossa parte, tende certeza de que faremos a nossa, e unindo os nossos esforços faremos nascer mais depressa o sol da Felicidade Espiritual sobre a Terra.

Lins de Vasconcelos.
Mensagem psicografada pelo médium Alexandre Sech, no dia 29.06.1975, na cidade de Paranavaí (PR).
(*)  Hoste – que denota inimizade ou rivalidade; quem é inimigo; adversário. Leira – sulco ou rego aberto na terra que nele se deposite semente ou muda.

Epíteto – palavra ou expressão que se associa a um nome ou pronome para qualificá-lo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

CUIDADO DE SI

CUIDADO DE SI

       “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas coisas; porque, fazendo Isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 4, versículo 16.) 

Em toda parte há pelotões do exército dos pessimistas, de braços cruzados, em desalento.

Não compreendem o trabalho e a confiança, a serenidade e a fé viva, e costumam adotar frases de grande efeito, condenando situações e criaturas.

As vezes, esses soldados negativos são pessoas que assumiram a responsabilidade de orientar.

Todavia, embora a importância de suas atribuições, permanecem enganados.

As dificuldades terrestres efetivamente são enormes e os seus obstáculos reclamam grande esforço das almas nobres em trânsito no planeta, mas é imprescindível não perder cada discípulo o cuidado consigo próprio. É indispensável vigiar o campo interno, valorizar as disciplinas e aceitá-las, bem como examinar as necessidades do coração. Esse procedimento conduz o espírito a horizontes mais vastos, efetuando imensa amplitude de compreensão, dentro da qual abrigamos, no íntimo, santo respeito por todos os círculos evolutivos, dilatando, assim, o patrimônio da esperança construtiva e do otimismo renovador.

Ter cuidado consigo mesmo é trabalhar na salvação própria e na redenção alheia. Esse o caminho lógico para a aquisição de valores eternos.

Circunscrever-se o aprendiz aos excessos teóricos, furtando-se às edificações do serviço, é descansar nas margens do trabalho, situando-se, pouco a pouco, no terreno ingrato da critica satânica sobre o que não foi objeto de sua atenção e de sua experiência

Obra: Caminho, Verdade e Vida, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 148

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Reflexão: Todos os momentos da vida são de grande importância para cada uma de nós, seres que vivemos a experiência carnal. No entanto, o presente momento é o de maior relevância, pois nos conecta o passado e o futuro, sendo que agora podemos reflexionar o que somos e preparar um depois para alcançarmos os objetivos primaciais da missão que assumimos diante da consciência, a nossa e a consciência cósmica. 

Observamos com ênfase tudo o que está ao nosso redor e, com a tecnologia da comunicação, visitamos todas as partes do Mundo, mas não deixa de ser uma percepção do que se encontra no nosso exterior.  Assim, não estamos cuidando de nós, como anota São Paulo, no versículo inicial. O cuidado a que se refere é interno é a construção não material, àquela incorruptível pelo desgaste do tempo, é atemporal, porque viajará com o seu detentor pelas Eras que se perderão no infinito. 

Sem a construção imperceptível aos olhos da matéria não será possível indicar o caminho para o próximo que ainda não pode perceber a transitoriedade do seu presente, tempo que escoa sem o proveito à sua causa essencial, porque ainda não acordou, tateia na escuridão, encharcado de ilusões pelas ofertas que a vida material disponibiliza, atrasando o seu acordar.  

Aquele que compreendeu deve ajudar aos que querem, porque as dificuldades são enormes, como registra o Espírito Emmanuel: "As dificuldades terrestres efetivamente são enormes e os seus obstáculos reclamam grande esforço das almas nobres em trânsito no planeta, mas é imprescindível não perder cada discípulo o cuidado consigo próprio."

Devemos acolher a orientação desse Amigo da Humanidade, que deixa transcender do registro espiritual, através do medianeiro excelente, Francisco Cândido Xavier, verdades constatadas por quem gravou em si mesmo as conquistas espirituais que é compromisso de todos os seres humanos. 

O cuidado próprio é: o se conhecer, o se corrigir, é o se aprimorar, é o se discernir, é o amadurecimento consciente de sua perpetuidade nos tempos, que correm na eternidade, tornando-se coautor no engrandecimento da alma humana em qualquer tempo ou estância universal. 

Precisamos nos descolar do chão da vida material, que prende com as suas oferendas como o visgo que tolhe o voo do pássaro invigilante com a sua segurança, este por ignorância, o homem pelo egoísmo e o orgulho. 

                                                             Dorival da Silva

                                                                    

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Vida, sempre a vida!

Especial
  
Ano 9 - N° 444 - 13 de Dezembro de 2015
GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)

 
Gebaldo José de Sousa
Vida,
sempre a vida!
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”
I Co 15-55.
Somerset Maugham – citado pelo escritor goiano Eli Brasiliense – refere-se a uma lenda oriental que ilustra o fatalismo da morte e a inutilidade de temê-la.
Na cidade de Bagdá, negociante envia servo ao mercado para comprar alimentos. Momentos após, retorna ele apavorado, pedindo um cavalo, para fugir rumo à cidade de Samarra, pois vira a morte, no meio da multidão, olhando-o com gesto ameaçador. O patrão o atende e ele parte, celeremente.
O próprio comerciante, indo às compras, encontra também a morte e indaga-lhe:
– “Por que ameaçaste meu servo?” –, ao que esta responde, com ar de inocência:
– “Eu?! Não o ameacei! Apenas demonstrei espanto de encontrá-lo em Bagdá, uma vez que temos encontro marcado hoje à noite, em Samarra”.(1)
Temor e dúvida quanto à sobrevivência do ser sempre inquietaram o ser humano. Ao longo dos milênios, pensadores e filósofos debruçaram-se sobre esse tema.
A Doutrina Espírita, desde a segunda metade do século XIX, lançou luzes que iluminam o entendimento do assunto, comprovando a sobrevivência do ser, com depoimentos daqueles que se apresentaram sob a denominação de Espíritos, afirmando haverem vivido na Terra, em corpos de carne, além de revelarem inúmeras verdades que o homem desconhecia e  comprovando outras, tais como: a existência de Deus, a reencarnação, as vidas sucessivas, a Lei de Causa e Efeito etc.
Allan Kardec, o Codificador dessa Doutrina, dissecou o assunto no livro O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo(2), cuja primeira edição se deu a 1º de agosto de 1865, em Paris, França.
Após nossa desencarnação, teremos alegria ou sofrimento. Se amamos e aprendemos, seremos felizes. Se orgulhosos, egoístas, ignorantes e maus, sofreremos. 
Em seguida à morte, a separação nunca é brusca 
Na segunda parte da obra a que nos referimos, intitulada “Exemplos”, Kardec enfoca o tema sob vários ângulos, em oito capítulos:
1 - A extinção da vida orgânica separa a alma do corpo: e essa separação nunca é brusca. Só é completa quando não mais houver um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo (item 4, p. 167).
2 - Se na separação a coesão entre esses elementos está no auge da força, a morte é dolorosa. Assim, geralmente o Espírito sofre a decomposição do corpo em mortes trágicas: acidentes, assassinatos, suicídios etc.
3 - Se a coesão for fraca, a separação é fácil e sem abalo: na morte por velhice ou doença prolongada (item 5, p. 168).
4 - Nessa transição de uma vida (corporal) para outra (espiritual), o Espírito passa por uma perturbação; experimenta torpor que lhe paralisa as faculdades: “É como se disséssemos um estado de catalepsia, de modo que a alma quase nunca testemunha conscientemente o derradeiro suspiro”.
Essa perturbação pode perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos. A libertação desse estado é igual ao despertar de sono profundo; as ideias são vagas, confusas, até que o Espírito se conscientiza de sua condição. O despertar é calmo para uns, mas “(...) tétrico, aterrador e ansioso, para outros, é qual horrendo pesadelo”. (item 6, p. 168/9).
5 - O desprendimento é mais fácil ou difícil, conforme o estado moral da alma: o apego à matéria, ou aos gozos materiais, dificulta a separação e a torna dolorosa e prolongada. “Ao contrário, nas almas puras, que antecipadamente se identificam com a vida espiritual, o apego é quase nulo.” E os laços se rompem facilmente (item 8, p. 169). 
Há Espíritos que, embora desencarnados, não sabem disso 
Depende de nós, pois, tornar fácil ou penoso esse desprendimento. Purificar-se; eliminar más tendências; desapegar-se das coisas do mundo; sofrer com resignação e humildade – eis os meios de facilitar esse desenlace, tornando-o indolor.
Às vezes o Espírito acha que ainda está encarnado: julga material o seu corpo fluídico (perispírito). Conversa com um, com outro, ninguém responde. Irrita-se, quando devia orar, buscar ajuda de amigos espirituais e aceitar o fato consumado.
Referida obra traz, ainda, mensagens de Espíritos, agrupadas segundo sua natureza: Espíritos felizes; Espíritos em condições medianas; Espíritos sofredores; suicidas; criminosos arrependidos; Espíritos endurecidos; e de muitos que passaram por expiações terrestres. Merece estudada e meditada por todos nós, que já temos a passagem de retorno à pátria espiritual, embora ignoremos a data da partida.
A Doutrina Espírita é esclarecedora: estudá-la, compreendê-la, ajuda a nós mesmos, àqueles com quem convivemos e aos desencarnados. Por isso, os espíritas não vamos aos túmulos uma vez por ano. Oramos pelos desencarnados todos os dias, ou sempre que seu nome nos vem à lembrança, onde quer que estejamos, sem horário ou local determinado. O Amor dispensa quaisquer formalidades!
Em 1936, a publicação de Cartas de uma morta, obra ditada ao médium Francisco C. Xavier pelo Espírito daquela que foi sua mãe carnal, em sua mais recente encarnação, trouxe novas e inúmeras revelações.
Em 1944, a FEB edita Nosso Lar, do Espírito André Luiz, na psicografia de Francisco C. Xavier, e novos informes sobre a vida após a morte são trazidos ao conhecimento do grande público, tanto nesse como nos demais livros da mesma série. Tal como um repórter que vai a terra estrangeira, o autor fala de sua experiência no plano espiritual. 
Livros inúmeros tratam da morte e dos fatos que se seguem 
Em 1949, a FEB, com o livro Voltei(3), adita novos dados, não só quanto ao momento mesmo da “morte”, mas das experiências que se lhe seguem.
A partir de 1974, com o livro Astronautas do Além(4), editado pelo GEEM Editora, multiplicaram-se livros de consoladoras mensagens particulares, de Espíritos desencarnados a seus familiares, não só pelas mãos generosas do médium de Pedro Leopoldo, mas pelas de tantos outros.
Paralelamente, a partir da década de 60, livros escritos por médicos(as) e psicólogos(as) trouxeram a contribuição do lado profano, não religioso, através de relatos obtidos a partir da regressão de memória, que conduziam os sujets a mencionarem fatos ocorridos em encarnações anteriores vividas por eles, bem como de pessoas que passaram pela experiência da morte clínica, por poucos minutos. O estudo dessas experiências, vividas e narradas por centenas de indivíduos, enquanto sua morte clínica era confirmada, resultou na publicação de inúmeras obras sobre o intrigante e sedutor assunto.
A comparação desses relatos – de regressão de memória e de Experiência de Quase Morte (EQM) – com aqueles dos Espíritos desencarnados, através da psicografia, desde o século XIX, guarda espantosa concordância, pelas grandes semelhanças que apresentam.
Dentre eles, destacamos os contidos nalgumas obras: Vida Depois da Vida(5),A Luz do Além (6)Recordando Vidas Passadas(7)Voltar do Amanhã(8),Espiritismo e Vida Eterna(9) e Depois Desta Vida(10)
O que os Espíritos experimentam ao desencarnar 
O Espírito, ao desencarnar, segundo esses relatos de variadas origens, experimenta o seguinte:
1 – Vê-se fora do corpo.
2 – Não percebe o momento da transição desta para a outra vida: passa por estado de torpor, de sono profundo, de desmaio; uns veem entidade espiritual serena, fraterna, antes e/ou depois do sono.
3 – Experimenta sentimentos de paz e quietude, uns; de sofrimentos, outros.
4 – Vê-se num túnel.
5 – Passa por recapitulação da vida, na presença de Ser de Luz: revê toda sua última existência, nos mínimos detalhes. Desnuda-se diante de si mesmo. Avalia sua conduta, seus pensamentos e ações.
“Vi-me diante de tudo o que eu havia sonhado, arquitetado e realizado na vida. Insignificantes ideias que emitira, tanto quanto meus atos mínimos, desfilavam, absolutamente precisos, ante meus olhos aflitos, como se me fossem revelados de roldão, por estranho poder, numa câmara ultrarrápida instalada dentro de mim. Transformara-se-me o pensamento num filme cinematográfico misteriosa e inopinadamente desenrolado, a desdobrar-se, com espantosa elasticidade, para seu criador assombrado, que era eu mesmo.”(3)
“Nesta situação, a pessoa não apenas vê todas as ações por ela perpetradas, mas, também e de imediato, percebe os efeitos de cada uma delas sobre a vida dos demais. (...) se eu me vejo cometendo um ato odioso, (...) posso sentir sua tristeza, sua dor e seu pesar. (...) se pratico ato generoso, (...) sinto sua alegria e felicidade.”(6)
6 – Recebe ajuda de Espíritos, familiares e amigos; antes e/ou depois do sono profundo.
7 – Sente os reflexos da causa da morte do corpo material.
8 – Conscientiza-se do seu estado e da nova fase da vida que se lhe apresenta.
“A morte foi a melhor parte da viagem.” (Ele refere-se à regressão.) “Morrer era como ser libertado, voltar novamente para casa.”(7) 
Efeitos sobre a vida de quem passou pela experiência de quase morte 
Os efeitos são muitos e diversos:
1 – Não temem mais a morte. Todos mudaram para melhor. Acreditam na vida depois da vida.
2 – Todos aqueles que passaram por esta experiência (de “quase morte”) retornaram acreditando que a coisa mais importante da vida é o AMOR.
3 – Sensação de união com todas as coisas (interdependência = quando ferimos alguém é a nós mesmos que o fazemos).
4 – Valorização do conhecimento: para a maioria deles, a segunda coisa em grau de importância na vida é o conhecimento.(6)
5 – Têm novo conceito de responsabilidade: “A coisa mais importante que aprendi com esta experiência foi que sou responsável por tudo o que faço. Desculpas e outros subterfúgios eram impossíveis, enquanto estive lá, com ele (o ser de luz), recapitulando minha vida”.
6 – Apreço pela vida: eles afirmam que a “vida é preciosa, que são as ‘pequenas coisas’ que contam e que a vida é para ser vivida na sua plenitude. (...) os simples atos de bondade que vêm do coração são os mais importantes, porque são os mais sinceros”. “Ele desejava saber como era o meu coração, e não a minha cabeça.”
7 – Voltam-se para o lado espiritual: estudam e aceitam os ensinamentos espirituais.
8 – Mudam sua conduta e passam a ser:
– Mais brandas e a ter calor humano, bondade, bom humor.
– Mais desprendidas dos bens materiais.
– Mais sinceras e honestas.
“(...) vivo minha vida, sabendo que algum dia terei de submeter-me a uma outra revisão de todos os meus atos.”(6)
“Você pode dar e receber perdão. Pode libertar-se de vícios, apegos e raivas – isto é, de qualquer bagagem que você não deseje conduzir para um lugar onde tudo é Luz.”(8)
– Trabalham mais em benefício do próximo; são mais generosas e confiantes.
– Estudam mais. (“Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.”)(11)
– São mais otimistas e mais agradáveis; é boa a convivência com eles.
– Passam a se preocupar mais com os outros, em ouvi-los, em servi-los, em vê-los felizes.
Irmão X, na bela crônica “Treino para a morte”, dá-nos algumas dicas importantes sobre o assunto. É importante conhecê-las.(12) 
Os fatos comprovam que a imortalidade é inquestionável 
Diante do exposto, podemos deduzir algumas conclusões:
1 – o estado de felicidade ou infelicidade do Espírito depende:
– Do desprendimento da vida material.
– Da conduta moral, durante a vida na fase de encarnado.
– Do grau de elevação do Espírito e de possibilidades e faculdades do corpo espiritual.
– De atitudes e comportamentos de familiares encarnados, no velório e depois: prece, resignação, aceitação.
2 – A imortalidade da alma é inquestionável (a regressão de memória confirma sua continuidade).
3 – O homem não deve temer a morte; mas viver bem, sendo útil, fraterno, amoroso, estudioso.
4 – Todos os desencarnados são amparados por Espíritos familiares e amigos – os rebeldes, no futuro, quando se transformarem, ainda que após muitas encarnações. Deus a ninguém abandona.
Claramente, Jesus nos adverte: “(...) o Filho do homem (...) retribuirá a cada um conforme as suas obras”. (Mateus 16-27.)
Que temos feito de nossas vidas?
Aprendamos a valorizar cada minuto, cada oportunidade de sermos úteis. Vamos prestar contas de tudo, diante de nossa consciência. Busquemos ser dignos desse dom imperecível e maravilhoso que Deus nos concedeu: a vida! 

Bibliografia
01. BRASILIENSE, Eli. A Morte do Homem Eterno, 1 ed. Goiânia, Edição do Autor, 1970, p. 50.
02. KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. 37 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991.
03. XAVIER, Francisco Cândido. Voltei. Pelo Espírito Irmão Jacob. 7 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979.
04. PIRES, J. Herculano-Espíritos Diversos/XAVIER, Francisco Cândido. Astronautas do Além. 3 ed. São Bernardo do Campo: GEEM, 1974.
05. MOODY JR., Raymond. Vida Depois da Vida. São Paulo: Círculo do Livro.
06. MOODY JR., Raymond. A Luz do Além. 1 ed. Rio de Janeiro: NÓRDICA, 1988.
07. WAMBACH, Helen. Recordando Vidas Passadas. 1 ed. São Paulo: PENSAMENTO, 1978.
08. RITCHIE, George G. Voltar do Amanhã. 6 ed. Rio de Janeiro: NÓRDICA, 1980.
09. CAVERSAN, Ariovaldo. Espiritismo e Vida Eterna. 3 ed. Capivari: EME Editora, 1994.
10. ANDRADE, Geziel. Depois desta vida. 1 ed. Capivari: EME Editora, 1996.
11. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 105 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991, p. 136.
12. XAVIER, Francisco Cândido. Cartas e Crônicas. Pelo Espírito Irmão X. 7 ed. Rio de Janeiro: FEB, 1988, cap. 4, p. 21-24.

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